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Brasil se classifica para a Copa do Mundo de 2026 com vitória sobre o Paraguai mas repete atuação preocupante que gera agonia no torcedor.

O Brasil se classifica para a Copa do Mundo de 2026. A frase, que deveria ser motivo de pura celebração, vem acompanhada de um sentimento misto para o torcedor brasileiro. A vitória sobre o Paraguai na noite de ontem (10) carimbou matematicamente o passaporte para o Mundial. Contudo, a sensação predominante não foi de euforia, mas sim de alívio. A atuação da equipe, mais uma vez, foi descrita como “agônica” e preocupante, repetindo um padrão de dificuldades que marcou toda a trajetória da equipe nas Eliminatórias. Portanto, a grande questão que fica é: estamos prontos para o que vem pela frente?

A classificação para a Copa do Mundo veio mas como foi o jogo?

Primeiramente, é preciso reconhecer o resultado. A Seleção Brasileira conquistou os três pontos necessários e atingiu o objetivo principal, que era garantir a vaga com antecedência. A partida, no entanto, esteve longe de ser um passeio. O Brasil demonstrou imensa dificuldade para furar o bloqueio defensivo do Paraguai, mostrando pouca criatividade no meio-campo e dependendo, em grande parte, de lances individuais de seus atacantes.

O gol da vitória, por exemplo, surgiu mais de uma jogada de insistência do que de uma trama bem construída. Assim, a equipe venceu, mas não convenceu. A torcida presente no estádio apoiou, mas também demonstrou impaciência em vários momentos, refletindo a performance irregular que via em campo.

O paradoxo da Seleção Brasileira a vitória que não convence

A análise do colunista Faraco, da NSC, resume perfeitamente o sentimento geral: a vitória repetiu a “agonia das eliminatórias”. De fato, mesmo com a vaga garantida, o desempenho da equipe levanta sérias dúvidas sobre a competitividade do time contra adversários mais fortes. Essa performance, aliás, contrasta com o otimismo recente do técnico Carlo Ancelotti, que, segundo o GE, havia elogiado a atuação do time no jogo anterior, contra o Equador.

Essa aparente desconexão entre a visão do treinador e a percepção da crítica e da torcida é, talvez, o ponto mais preocupante. Enquanto o resultado final garante tranquilidade para a comissão técnica trabalhar, a falta de um padrão de jogo sólido e de atuações convincentes deixa um alerta ligado. Consequentemente, a pergunta que se faz é se o tempo restante até o Mundial será suficiente para transformar um time funcional em um time campeão.

O que esperar do Brasil na Copa apesar dos problemas?

Agora que o Brasil se classifica para a Copa, a pressão por resultados imediatos diminui. No entanto, a pressão por desempenho só aumenta. Os próximos amistosos e a reta final da preparação serão cruciais para Carlo Ancelotti encontrar a formação ideal e, principalmente, um estilo de jogo que passe mais segurança.

A qualidade individual dos jogadores é inegável. Contudo, o futebol moderno exige um jogo coletivo forte, algo que a Seleção tem apresentado apenas em lampejos. A missão de Ancelotti, portanto, é transformar esse conjunto de grandes talentos em uma equipe coesa e dominante. Em suma, a vaga está no bolso, mas o trabalho para sonhar com o hexa está apenas começando